sábado, 30 de março de 2019

Quatro Elementos: Waju



Os ventos dos pensamentos sopram com violência. Controlar esses ventos, requer domínio sobre os pensamentos - o tipo de domínio mais difícil de adquirir. Para isso, proponho um exercício simples:

Medite em algum lugar onde há vento. Você pode subir uma colina, ou ir a uma praia num horário que você saiba que venta muito. Ou, caso não queira se deslocar, coloque um ventilador próximo de si, mas não necessariamente na última potência - vento demais e unidirecional pode acarretar outros problemas para o exercício.

A princípio, busque meditar concentrando-se no movimento do vento e a maneira como ele lhe atinge. Gradativamente, comece a sentir como se o vento lhe atravessasse, como se seu corpo fosse uma casca vazia - um holograma - que não impusesse qualquer resistência à passagem do vento, até que você se tornasse um com o vento. A partir daí, cabe ao praticante constatar os efeitos dessa prática meditativa levado às últimas consequências.  

E caso você queira ir um passo além, ao executar a visualização considerada acima, experimente visualizar uma energia amarelada, com rajadas de azul índigo lhe atravessar. A esse momento, experimente usar um nome que você mentalize firmemente como forma de indexar essa sensação a este nome. Eu geralmente opto pelo mesmo nome do elemento em sua forma alquímica, entoando mentalmente: WAAAAAAJUUUUU!!! Além de visualizar um triângulo apontado para cima entrecortado por uma linha na horizontal.

Para amplificar a complexidade deste exercício. Eu recomendo que o praticante faça uso das associações simbólicas relacionadas a esse Elemento.

Até por acaso! - Fausto Ramos

***************************************

Psiiu! Ei! Você teve dificuldade para entender sobre o que esse texto está falando? Então eu recomendo que você assista ao meu vídeo falando sobre o assunto. Dá o play aí!


sexta-feira, 22 de março de 2019

Magia dos Elementos: Tejas



Ao trabalharmos com os elementos na magia, precisamos entender que o elemento em sua representação física é apenas a ponta do iceberg simbólico. O fogo, como enxergamos na natureza, é apenas um pálido representante da energia imanente do inconsciente a qual ele alude. Tende isso em mente, segue uma sugestão de exercício prático com esse elemento.

Meditação em Tejas:

Escolha uma forma de representar o elemento do fogo à sua frente. Você pode ir para uma floresta (ou para o quintal de sua casa) e armar uma fogueira. Sentar em frente à fogueira e meditar se concentrando em todos os estímulos que vem do fogo. Pode observar as chamas, escutar os estalidos da madeira incandescente; sentir o calor do fogo à sua face, braços e pernas. Aprofundando-se, assim, nos estímulos que lhe conectam de forma arcaica ao elemento.

Uma alternativa simples a essa experiência requer um pouco mais de imaginação e improviso. Você pode baixar um aplicativo que simule sons ambiente (como esse aqui), selecionar para simular o som de uma fogueira, acender algumas velas e meditar sentado em frente às velas e ao celular emitindo o som de fogueira. Eu desaconselho a usar fones de ouvido, pois é importante fazer parecer que o som está de fato vindo de uma fonte exterior e que está à sua frente. Feche os olhos e busque visualizar a fogueira, com o auxílio do som, a luminosidade das velas e o calor das velas.

Uma vez alcançando o estado de meditação profunda - chamado estado alfa - você pode começar a estabelecer um contato mais direto com a energia psíquica do elemento. Transforme sua visualização (ou caso esteja de frente para a fogueira, feche seus olhos) e visualize uma massa de energia avermelhada com tons de alaranjado. A sensação dessa energia deve ser tão vívida quanto possível, recordando as associações simbólicas atribuídas ao elemento: seco, quente e ativo.


Conectando-se a essa energia, você pode manipulá-la como preferir, até que se habitue a ela, podendo chamar sua sensação quando convier. Pode experimentar puxar a energia para o próprio corpo e experimentar todo tipo de sensação - as quais não descreverei, deixando a cargo do praticante experimentar e anotar seus resultados. Você pode, também, criar um vínculo de gatilho mental (um atalho para conectar-se com essa energia). Eu, por exemplo, desenho o símbolo alquímico do elemento em frente à sua massa energética: um círculo circunscrevendo um triângulo, tudo vermelho. E também costumo entoar seu nome alquímico: TEEEEEJAASSSSSSS! Assim, sempre que eu visualizar esse símbolo em minha tela mental e chamar por esse nome, eu estarei me conectando novamente com o elemento.

Em momento mais oportuno, compartilharei alguns exercícios mais avançados na prática de conexão com o elemento. Como podem observar, eu costumo adotar uma prática minimalista: o mínimo de recursos, o mínimo de cerimônia e o máximo de resultados. Conectar-se com o elemento a ponto de chamá-lo só pelo nome, requer muita prática e treino. Portanto, pratiquem!

Até por acaso! - Fausto Ramos


************************************************

Psssiu! Ei! Você sentiu dificuldade de entender sobre o que esse texto está falando? Então dê uma conferida no vídeo que o antecede, pode te ajudar a se ambientar com o texto: